segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Por aí

Se um dia você me ver por aí.
Parecendo triste e sozinho.
Não se preocupe eu estarei bem.
Apenas retratado como sempre foi.
Nada demais me aconteceu.
Apenas a sucessão dos dias.
Apenas a estação mudou aqui tudo continua
Escuro e frio, desde que você partiu.
Eu também precisei andar por aí e ainda não me encontrei
Por isso estou aqui.
Vou seguindo sem saber para onde ir.
Não quero mais ter de sofrer,
Mas infelizmente isso eu não posso escolher.
Vou continuar vagando tentando sobreviver
Mas tenha a certeza que nunca vou te esquecer.
Todos os dias todas as horas.
Todas as noite uentes ou frias, me lembro
Apenas de nós dois sozinhos mas unidos.
E agora tudo mudou não sei se o destino
Ou o que nos separou.
Estamos tão distante de uma reconciliação
Agora já é tarde para uma história de perdão
Um dia eu vou te encontrar e poderemos nos abraçar
Sem culpa sem medo de nos machucar.
Poderemos sorrir e conversar.
Na boa sem se ferir nem magoar.
É impossivel vê-la eo coração não acelerar.
Pular no peito e querer te abraçar.
Te amo e não sei porque.
Sei que posso ficar a eternidade vagando
E não me importo se em todas as suas vidas
Eu puder te ver, saber que está bem e cuidar de você.

MORAES, luiz carlos

domingo, 14 de dezembro de 2008

E tudo virou nada

Eu passei novamente por aqueles lugares.
Lugares que eu passei com voçê.
Olhando a lua e sentindo a suave brisa.
Lembrei dos momentos que passei ao teu lado.
Lembrei das estrelas no céu e do quanto eram mais iluminadas.
Das palavras que me dizia do seu perfume.
Lembro todo dia, mas aqui são mais fortes.
Por todo lado tem você em todas as coisas vejo você.
Inclusive as lembranças da separação.
Das palavras que me disse.
As coisas que eu vi e ouvi de você.
O dia que disse que me traiu.
Da maneira como ainda sorriu.
Dos absurdos que disse para se justificar.
A maneira como eu ainda me prestei a escutar.
As lembranças de como eu absorvi tudo isso.
Do quanto sofri e a maneira como aceitei você.
Como baixei a cabeça e levantei novamente.
O desejo de morrer para não sofrer.
O modo como entendi que tinha de passar por isso.
E encarar da melhor maneira mesmo ela não existindo.
Agora tudo está no passado, apenas mais uma história.
Como todo o resto da minha vida, com partes que não sei.
Outras que não entendo, tendo que me esconder em mim.
A cada amanhacer para poder surgir.
Continuar como um zumbi.
Tentar apagar ao máximo os sentimentos.
Para não me tornar escravo deles novamente.
Suportar a ausência de quem amo.
Ficar longe o máximo que aguentar.
Tentar esquecer mesmo sabendo que não é possivel.
Ficar longe o máximo que suportar.
Porque toda vez que estou perto eu não sou eu.
Deixo de existir, esqueço tudo.
E novamente apenas você importa, nada mais.
E Te amo, sem angústias, sem tristezas.
Me torno invulnerável e imortal.
Com apenas uma fraqueza _ voçê_.

MORAES, luiz carlos