Esse garçom já deve estar enjoado do meu rosto, mas continua a me servir e não reclama de ouvir sempre o mesmo nome, o seu e do quanto a amo.
Não se preocupe mais comigo, entendo agora como não entendia antes porque você me deixou. E esse frio que tem feito, faz eu pensar ainda mais o quanto gostaria de estar deitado com você e que ao invéz do cigarro os seus lábios estivessem tocando os meus mas é o conhaque que me esquenta eo cigarro que me beija. E agora o bar precisa fechar, e eu tenho que ir embora já faz tempo que tudo é estranho mas a noite continua igual, mais fria, mas o céu continua normal, estrelado com nuvens e a lua, é a lua, ela também continua lá no mesmo lugar. É a única que parece solidária com a minha dor, continua a iluminar minhas noites tristes, e mesmo em seu explêndor ela não me faz distrair e te esquecer, mas lembrá-la cada vez mais e eu tento tornar suportável a sua ausência, mas ... sinto muito.
MORAES, luiz carlos
Um comentário:
Apesar de teus escritos terem temas tristes, são muito profundos e bonitos!
Abraço;
Postar um comentário