terça-feira, 14 de julho de 2009

O que já foi meu

Em algum momento você verá que independente do que faça, só lhe sobram as pancadas que a vida lhe impõe, é a hora de mudar, já chega de só 'apanhar' e nem por isso levar o crédito.
Um dia eu poderei começar a revidar, deixar de apenas escrever e ser o cara pacato, que prefere encarar de cabeça erguida sorrindo.
Segurando as lágrimas até o fim dos tempos, não pretendo quebrar nem uma das minhas promessas e principalmente as que fiz a mim mesmo.
Mas não me culpe, não me julgue se eu me cansar da monotonia habitual, da falsa calmaria, e decidir retomar o que é meu.
Mas por hora ainda vale a pena ficar estável, me manter consciente, mas assim que isso não for suficiente e acreditem, já não é, então ...
Só deixar acontecer, recobrar os sentidos, pegar de volta as noites que não durmi, as lágrimas que em tempos passados ainda tocavam meu rosto.
E expor o ódio que se tem de controlar todos os dias em pequenos instantes, mas que fica o tempo todo prestes a assumir o controle.
Eu sei que o tempo é cada vez mais curto, e que cada segundo que sobrevivo, um pouco de mim também morre.
Toda a minha vigilância e os sacrifios para ficar consciente de certa forma ainda me atraem, mas até quando ?
Não sei, mas por apenas mais dez segundo eu estou "tranquilo", mas um dia, um instante qualquer, tudo sempre muda.
MORAES, luiz carlos

Um comentário:

Neiva Ludwig disse...
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